GUERRA GUARANÍTICA

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A RESISTÊNCIA
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quinta-feira, 31 de março de 2011

CAPTURA E CONVIVENCIA DE MABILDE COM OS KAINGANG

CONTADO PELOS BISNETOS DE AFONSO MABILDE:

Pierre François Alphonse Booth Mabilde' ou Alfonso Mabilde (Bruxelas, 30 de agosto de 1806 - São Leopoldo, 4 de dezembro de 1892) foi um engenheiro, jornalista e antropólogo belga que emigrou para o Brasil.
Filho do belga Lourenço Luís Mabilde e da inglesa Elisabeth Petronilla Booth, estudou engenharia civil na Universidade de Liège. Ao formar-se foi convocado para servir o exército, junto com seus colegas - o que gerou uma revolta, logo abafada, mas que levou-o a emigrar para o Brasil

eram chamados "coroados porque cortavam o cabelo, parecendo uma "coroa"


"quando engenheiro e agrimensor das colônias, abria uma estrada, ao cair de uma tarde, foi supreendido  e preso com todos os homens que com ele trabalhavam , por uma tribo de coroados(kaingangs) Ele. logo reconhecido pelos selvagens, como sendo o chefe dos homens que trabalhavam com ele, foi   levado até o caciqueprincipal,para que ditasse a sua sorte. O prisioneiro, usando de mímica, conseguiu mostrar aos selvagens a utilidade d euma luneta que carregava consigo. Deu-a ao cacique para olhar através dela, deixando-o maravilhado pelo ato de enxergar perto objetos que se achavam distantes. O cacique passou a luneta aos demais selvagens que o imitaram ficando igualmente deslumbrados. continuando a se comunicar por gestos fez o cacique entender quanto a luneta seria boa para usarem no seu posto de observação   , localizado na copa do mais alto pinheiro do alojamento.
Os coroados, surpreendidos e amedrontados com a luneta e com a mímica e os truques praticados pelo prisioneiro, que lançava mão de todos os recuros que lhe ocorriam para sae salvar, pouparam-lhe a vida.
Consideraram-no como um ser superior, que lhes causava muto temor, bem visível ,aliás, para o inteligente e astuto pridioneiro. Trataram-no bem, com um misto de respeito e medo, dando-lhe um rancho velho, no alojamento, para morar . Respeitaram as suas roupas e seu cabelos , o que não faziam com prisioneiro algum. Mulheres e crianças , quando aprisionadas eram despidas, os cabelos tesourados e os pelos das demais partes do corpo, arrancados e atirados ao fogo.

ái permaneceu por dois anos, anotando, aprendendo e falando a lingua dos coroados.

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