GUERRA GUARANÍTICA

GUERRA GUARANÍTICA
A RESISTÊNCIA
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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

ESTANCIAS

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

PASSADA A PRIMEIRA FASE HOUVERAM QUASE100 ANOS DE PAZ

CAVALOS SELVAGENS.

 CADA REDUÇÃO MANTINHA UMA" ESTÃNCIA" QUE QUER DIZER "FAZENDA DE GADO" ERA PARA MANTER OS INDIGENAS E OS PADRES ALIMENTADOS.MUITAS VEZES UMA ESTÂNCIA DE UMA DETERMINADA REDUÇÃO FICAVA ATÉ À 300 KM DO LOCAL DA REDUÇÃO. POR ISSO COM A DESTRUIÇÃO DAS MISSÕES, OS SETE POVOS, TODO ESTE GADO FICOU ESPALHADO, MESMO ANTES, E SE CRIOU  COMO "GAdo SELVAGEM, QUE DEPOIS FOI MOTIVO DE COBIÇA DOS PAULISTAS QUE VINHAM CAPTURAR E ENCERRAR O GADO, TAMBEM NO PRINCIPIO ERA SÓ O COURO APROVEITADO,.ESTE GADO SELVAGEM ERA CHAMADO DE "GADO CHIMARRÃO".. OS CAVALOS, MANADAS SOLTAS, SELVAGENS, QUANDO ERAM DEMASIADAS EM QUATIDADE ORGANIZAVAM-SE EXPEDIÇÕES QUE ARREBANHAVAM ESTAS MANADAS E AS CONDUZIAM PARA ALGUM DESPENHADEIRO OU BANHADO COM AREIA MOVEDIÇA, A QUAL CHAMAVAM "SUMIDOURO" PARA QUE MORESSEM ....OUTROS ERAM PEGOS E AMANSADOS PARA CAVALGAR.

CONTINUAM MIGRANDO...MIGRANADO........

1636
DENTRO DE POUCOS ANOS OS JESUÍTAS FUNDARAM DOZE NOVAS REDUÇÕES, COM AS TRES JÁ EXISTENTES, PERFIZERAM AS QUINZE, MAS QUE DAS QUAIS NÃO FICARAM REGISTROS EXATOS, POIS ERAM TOSCOS ACAMPAMENTOS...

1637
 Em 1637 Raporo Tavares,  caiu  sobre as reduções novamente , houve luta em que morreram muitos, mas a resistência desta vez foi ferrenha por  parte dos indígenas reduzidos, e esta resistencia durou dois anos, porém uma a uma as reduções foram vencidas, arrasadas, destruídas.

Os jesúitas recuaram então mais ainda, e conduziram os destroços das tribos guaranis entre os rios Paraná-Paraguai  e mais tarde estas sim ficaram fortes e bem constituídas.

MIGRANDO...MIGRANDO....

RUINAS DA REDUÇÃO NOSSA SENHORA DE LORETO

EM 1632

com os migrantes que resistiram a caminhada  pela selva foram fundadas sobre a margem esquerda do Paraná novas reduções, sem duração, pois foram quase logo atacadas e arruinadas por outros bandeirantes vindos no rastro dos primeiros.
A governação espanhola do Prata  , por sua vez\, ficou sem ter como punir estas agressões chegadas e fugidas através das profundas florestas desconhecidas :ficaram pois os paulistas   senhores da região entre o Leste do paraná e o Norte do Iguaçu.

As quize reduções iniciais

então,inumeros indigenas dispersos vieram refugiar-se ns tres rduções rio-grandenses que os jesuítas tão previdentemente haviam fundado poucos anos antes, e apopulação crescer e os padres pensando que não havia o que recear, foram estendendo os seus dominios ao oriente do rio uruguai, entrando em território Uruguaio, a oeste perto dos grande rios: IJUI< IBICUI<JACUI<TAQUARI.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Homenagem aos Bandeirantes-IRONIA DO DESTINO NO TEMPO PRESENTE OS BANDEIRANTES SÃO HOMENAGEADOS COMO HERÓIS.

ironia   

A TRANSMIGRAÇÃO DOS INDIGENAS COM OS PADRES

"1631-
 E Foi  um extraordinário espetáculo, a transmigração dos 12.000 catecúmenos que restavam, composta na quase totalidade de velhos, mulheres e crianças, índios moços, guerreiros, mas inválidos nos recentes combates; a grande companhia estava incapaz de lutar com os seus inimigos irreconciliáveis, os índios Kaingangs ou coroados-os bugres- e pois impedida de marchar por terra ,houve de transportar-se , descendo as águas do Paranapanema e do Paraná, sobre setecentas balsas , feitas sob a direção enérgica do PADRE MONTOYA , condutor deste estrano êxodo"

1632

com esses imigrantes foram fundadas sobre a margem esquerda do Paraná, novas reduções, sem duração, pois foram quase logo atacadas e arruinadas por outros bandeirantes vindos no rastro dos primeiros.

A governação espanhola do Prata, por sua vez, ficou sem ter como punir estas agressões chegadas e fugidas através das profundas florestas desconhecidas, ficaram pois os paulistas senhores da região entre o Leste do Paraná e o norte do Iguaçu."

Observo que estou trancrevendo na íntegra estes escritos de João simões Lopes Neto.

A muralha capítulo 1 parte 1 de 2

A MURALHA , UMA MINISERIE BASEADA NO LIVRO DE DINAH SILVEIRA DE QUEIROZ MOSTRA A AÇÃO DOS BANDEIRANTES , MAS EM SÃO PAULO E MINAS GERAIS

A DESTRUIÇÃO DAS REDUÇÕES DO GUAIRÁ

do livro "TERRA GAÚCHA" de JOÃO SIMÕES LOPES NETO
"-1630

Iam em aumento e vivendo descuidadosas as missões do guairá quando, ao mando do sertanista Antonio  Raposo Tavares, os bandeirantes paulistas, buscadores de minas e caçadores de escravos, sobre elas cairam, de improviso, e a ferro e fogo destruiram os toscos , porém, numerosos aldeamentos, mataram imensa porção de defensores deles, desparramaram inúmera gente, tendo aprisionado cerca de 15.000 indios que conduziam, presa de guerra, como escravos.
aos padres intimaram a retirada, dizendo-lhes "Vimos expulsarvos de toda esta região, porque estas terras são nossas, e não do rei da Espanha."
Resolveram então os jesuítas, atemorizados e atristados , abandoná-las , e reunindo os índios escapos ao assalto, conduziram-nos para outras paragens mais abrigadas, entre os rios Paraná-Uruguai.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

DA HISTÓRIA DO GUAIRÁ

MOSTRANDO OS ATUAIS PAÍSES DESTAS REDUÇÕES 
HOUVERAM DUAS FASES NA HISTÓRIA DAS REDUÇÕES JESUÍTICAS. UMA COMPREENDE O PERÍODO ENTRE 1580 E 1680 E A SEGUNDA ENTRE O PERÍODO ENTRE 1682 E 1801.

 do livro de João simões Lopes Neto "terra Gaúcha"
Observo que existem outros escritores mas considero de uma originalidade de quem viveu proximo aos acontecimentos este escritor, por isso dou-lhes crédito.

Observo que quando estudamos vem-nos à mente apenas o segundo período, o das reduções do Tape, os Sete Povos das Missões, mas desde que o primeiro europeu pisou nestas terras já vinha trazendo junto
às expedições sempre alguns membros de ordens religiosas, não necessáriamente só os jesuítas. Mas os jesuítas, como tinham a real intenção de "salvar almas" foram os que fizeram o melhor trabalho, o que ficou registrado até hoje em museus e ruínas, infelizmente. Pena que os portugueses e espanhóis não tinham" "alma" de  padre jesuíta".

O primeiro período deu-se entre 1580 e 1680 e o segundo entre  1682 e 1801. No segundo é que foram erigidos templos grandiosos , antes as reduções não passavam de toscas cabanas de pau a pique, com uma cruz de madeira, onde se dizia que " os índios estavam pacificados", o que não é a pura verdade. Muitas batalhas houveram entre os indígenas e os colonizadores, entre os proprios indigenas, os indígenas aliados ora aos  espanhóis ora aos portugueses, que fingiam ser amigos até que as nações Ibéricas estiveram juntas(1580/1640).A´pos a fundação da Colonia do sacramento em 1680 começaram os portugueses e espanhóis a contender entre eles com mais evidência, Apesar do que acontecia ao redor, como o território era grande e inóspito os padres da Companha de Jesus continuaram seu trabalho, digamos , quase que à revelia dos reinados  e assim alcançaram grande prosperidade e esta experiência de quase paz e prosperidade durou quase um século, culminando depois com a destruição total do projeto com a Guerra Guaranítica que se diz durou de 1753 a 1756, mas houveram muitos antecedentes antes deste trágico desfecho, que jamais recuperaria o trabalho dos jesuítas e o povo Guarani, o mais atingido. 

AS REDUÇÕES JESUÍCAS DO GUAÍRÁ

ESTE É O MAPA

Toponímia
A palavra Guairá vem do nome de um cacique da região chamado Guayrá ou Guayracá. “La Piñeria” (O Pinheiral) se deve porque grande parte da terra era coberta com o "Pinheiro do Paraná" (Araucaria angustifolia), também conhecida pelo nome de origem indígena, Cury.

 Límites

O Guairá tinha como limites o Rio Iguaçu (ao sul), o Rio Paraná (a oeste), a linha do Tratado de Tordesilhas (a leste) que a separava do Brasil (deste modo o Oceano Atlântico, acabou por ser o limite natural a leste de Guairá nestas latitudes), e o Rio Tietê (ou Añemby rio que separava os Guaranis dos Tupis) ao norte. A área de atuação dos Jesuítas foi desenvolvido em um território mais reduzido entre os rios Paraná, Iguaçu, Tibagi (ou Tibajiva, que era o limite efetivo com os portugueses) e Paranapanema.

 Principais características geográficas

A região consiste, em sua maior parte, em planaltos com cadeias montanhosas e serras cobertas por densas florestas de coniferas, sobretudo (dado o clima razoavelmente temperado na maior parte do território) pela Mata de Araucária. O território é atravessado por muitos rios, como o Paraná, Paranapanema, Iguaçú, Tibagi, Piquiri, Pirapó, Yapo etc.