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FUNDAÇÃO DO RIO DE JANEIRO-QUADRO |
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CARLOS II, REI DA ESPANHA E 1672 |
A pretensão portuguesa de conquistar a margem sul do Prata, povoada pelos castelhanos exigia gastos e esforços incompatíveis com a situação do reino portugues. Achava-se mais conveniente a ocupação das terras da margem norte do prata que se estendia aosconfins da Capitania de São Vicente e que estava sob o domínio dos jesuítas e dos índios. Na década de 1670 chegara muitas informações ao rei da Espanha, fornecidas em muitos casos por moradores de Buenos Aires sobre a BANDA ORIENTAL DO URUGUAI. em 1672, o CONSELHO ULTRAMARINO, que supervisionava os negócios da colÓnia portuguesa na América, dá parecer para que o Governador do Rio de Janeiro, General João da Silva e souza, promova o estabelecimento de uma povoação na margem setentrional do prata, ainda em litigio. Assim, em 1673, um ano depois, chegam a Buenos aires notícias sobre a consulta e resolução da posse das ilhas de Maldonado e Terra Firme.Mas a ameaça do expansionismo portugues para o sul sugere às autoridades espanholas em Buenos Aires a idéia de anteceder aos portugueses no local, com um núcleo de povoamento. Querem os espanhóis fundar, na regiao, uma doutrina dirigida pelos PADRES DA COMPANHIA DE JESUS, que serviria permanentemente de defesa ao porto de BUENOS AIRES.
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mem de sá, governador geral do brasil de 1567 a1568 |
*NOTA:
Entre 1565 (fundação) e 1763 (transferência da sede da administração colonial, de Salvador para cá), a cidade do Rio de Janeiro foi administrada pelos Capitães-Governadores e, eventualmente, pelos Governadores Gerais do Brasil. Entre 1763 e 1808, este encargo passou aos Vice-Reis. Entre 1808 e 1815 foi sede da Monarquia portuguesa e entre 1815 e 1822, sede do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. De 1822 a 1831 comandou-a o Imperador D. Pedro I e, em seguida, os Regentes do Reino.
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