GUERRA GUARANÍTICA

GUERRA GUARANÍTICA
A RESISTÊNCIA
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sábado, 24 de julho de 2010

A EXPANSÃO PORTUGUESA DO SUL

Desde o  século XVI, o rei portugues D.João III expressava o desejo de fixar o Rio da prata como linha meridional da posse portuguesa.Com a implantação do SISTEMA DE CAPITANIAS HEREDITÁRIAS, aos portugueses cabem as Capitanias de São Vicente, Santo Amaro, ITAMARACÁ E sANTANA, SENDO QUE A ÚLTIMA POVOAÇÃO FUNDADA NA COSTA, AO SUL, DURANTE O SÉCULO xvi FOI A capitania de São Vicente. Assim, deste povoado até o Rio da Prata nenhuma povoação surgiu para firmar a posse da Coroa Portuguesa.

Mesmo assim, é entre o final do século XVII e início do seguinte que surge a povoação de Laguna e desta os primeiros moradores dos campos de Viamão, os pioneiros da ocupação do RIO GRANDE DE SÃO PEDRO. Pois importava aos portugueses a ocupação de forma antecipada das terras situadas entre a CAPITANIA DE SÃO VICENTE e do rio da Prata, antes de seus rivais e izinhos castelhanos.
Os portugueses em 1675 ao garantirem o domínio das terras situadas ao sul da Capitania de São Vicente, estavam recebendo o comércio entre os territórios hoje compreendidos pelo Brasil e Buenos Aires, visando, assim, a prata que derivava anteriorente deste porto. Como solução, os portugueses resolveram enviar um contingente, a fim de tormar o porto com o apoio dos paulistas, pela via terrestre, através do Paraguai. Isso assegurava vantagens sigificativas a Portugal com o suprimento de carne e couro para toda a região do Brasil atual e, principalmente, garantiria para Portugal o estuário do Prata e o caminho da prata do Potosi. Mas esse projeto não obteve o sucesso esperado por seu idealizador, o Governador da Bahia, Salvador correia de sá, devido ao ceticismo das autoridades responsáveis.
Com o receio de perderem os territórios do prata acontece no local uma verdadeira disputa entre Espanha e Portugal. O território torna-se foco de tensões. São mandadas, por parte de  ambas as nações, a partir do século XVI, várias expedições, a fim de evitar o predomínio da outra nação no território.


nascente do RIO DA PRATA
O RIO DA PRATA.


O rio da Prata é o estuário criado pelos rios Paraná e Uruguai, formando sobre a costa atlântica da América do Sul uma muesca triangular de 290 quilômetros de largura. A bacia hidrográfica combinada do Rio da Prata e seus afluentes (os rios Lujan, Matanza, Samborombón e Salado do Sul) possui uma superfície de aproximadamente 3 200 000 km².




Corre de noroeste a sudeste e mede dois quilômetros de largura no ponto que se toma como origem. No ponto onde as águas deixam de ser doces e se convertem no Oceano Atlântico sua largura é de 219 quilômetros. O limite exterior do Rio da Prata está determinado pela linha imaginária que une Punta del Este (República Oriental do Uruguai) com Punta Rasa no extremo norte do Cabo San Antonio (República Argentina





OBSERVAÇÃO:As capitanias foram uma forma de administração territorial do império português uma vez que a Coroa, com recursos limitados, delegou a tarefa de colonização e exploração de determinadas áreas a particulares, através da doação de lotes de terra, sistema utilizado inicialmente com sucesso na exploração das ilhas atlânticas. No Brasil este sistema ficou conhecido como capitanias hereditárias, tendo vigorado, sob diversas formas, durante o período colonial, do início do século XVI até ao século XVIII, quando o sistema de hereditariedade foi extinto pelo Marquês de Pombal, em 1759 (a hereditariedade foi abolida, mas a denominação capitania não).








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territorio atual do Brasil

quinta-feira, 22 de julho de 2010

BUENOS AIRES

Várias são as teorias que tentam esclarecer o motivo pelo qual o porto foi chamado de BUENOS AIRES. Na opinião de alguns cronistas, o nome Buenos Aires originou-se por haver um oficial exclamado ao saltar em terra" QUE BUENOS AIRES SON LOS DE ESTO SUELO"!" Segundo outros, o nome da capital argentina é originário do fato de Mendoza havê-la colocado sob a proteção da virgem DE LOS BUENOS AYRES", ou dos ventos, a que deviam grande devoção os marinheiros andaluzos.

Tupi Guarani - O idioma que moldou o Português Brasileiro

domingo, 11 de julho de 2010

ADELANTADO JUAN ORTIZ DE ZÁRATE E JUAN DE TORRES DE VERA Y ARAGON

Em espanhol:


"Datos"

Juan Ortiz de Zárate fue un conquistador y colonizador español, nacido en Orduña, hacia 1521



Juan Ortiz de Zárate fue nombrado adelantado del Río de la Plata por el virrey del Perú, el licenciado Lope García de Castro. Reemplazó al gobernador, con sede en Asunción, Francisco Ortiz de Vergara. Quiso confirmar su nombramiento ante el rey de España, por lo que delegó el mando en Felipe de Cáceres y viajó a la Península Ibérica. Retornó en 1569 y desempeñó el cargo hasta 1576, en que murió. Designó para que lo sucediera a quien se casara con su hija, Juana de Zárate, e interinamente a su sobrino, Diego Ortiz de Zárate y Mendieta. El elegido por Juana fue Juan Torres de Vera y Aragón.

TRADUZINDO
Juan ortiz de Zárate foi nomeado adelantado do Rio da Prata pelo vice-rei do Peru, o licenciado Lope Garcia de Castro. representou o governador com sede em Assunção. Francisco O. de Vergara.
Qerendo confirmar sua nomeação perante o rei da Espanha delegou o comando a Felipe de Cáceres. Viajou para a Peninsula Ibérica. Retornou no ano de 1569 e ficou no cargo até o ano de 1576, quando falesceu. Deixou como sucessor o marido de sua filha Juana de Zárate e como interino seu sobrinho Diego ortiz d eZárate y Mandieta. Sua filha Juana designou o marido Juan Torres de Vera Y Aragon.

SOBRE JUAN TORRES DE VERA Y ARAGON, assim descrevem, em poucas palavras:

-nasceu em 1527, na cidade de Estepe, Sevilha
Faleceu em 1613, no "LA PLATA, hoje Bolivia.
Profissão;conquistador e colonizador espanhol
ainda diz: que era "das leis".

Não apenas missão, as regalias oferecidas aos conquistadores era muito, mas muito mesmo atrativa. Imaginar-se dono de tão imenso e rico território que conquistasse......





ADELANTADO JUAN ORTIZ DE ZÁRADE


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Juan Ortiz de Zárate



Armas de los Ortíz de Zárate



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8.º Gobernador del Río de la Plata y del Paraguay

1564 – 1568

Monarca Felipe II de España

Precedido por Francisco Ortiz de Vergara

Sucedido por Felipe de Cáceres



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Datos personales

Nacimiento h. 1521

Orduña, Imperio Español

Fallecimiento 1576



Profesión Conquistador y Colonizador



Juan Ortiz de Zárate fue un conquistador y colonizador español, nacido en Orduña, hacia 1521



Juan Ortiz de Zárate fue nombrado adelantado del Río de la Plata por el virrey del Perú, el licenciado Lope García de Castro. Reemplazó al gobernador, con sede en Asunción, Francisco Ortiz de Vergara. Quiso confirmar su nombramiento ante el rey de España, por lo que delegó el mando en Felipe de Cáceres y viajó a la Península Ibérica. Retornó en 1569 y desempeñó el cargo hasta 1576, en que murió. Designó para que lo sucediera a quien se casara con su hija, Juana de Zárate, e interinamente a su sobrino, Diego Ortiz de Zárate y Mendieta. El elegido por Juana fue Juan Torres de Vera y Aragón.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

OS JESUÍTAS NÃO TINHAM TESOUROS PARA ENTERRAR

MITOS DE QUE OS JESUÍTAS ESCONDIAM TESOUROS


O Marques de Pombal foi um dos responsáveis por esse mito. Astutamente , o maçom queria livrar-se dos jesuítas, dos indígenas e dos espanhóis. espalhou este mito para que os conquistadores fossem elevados ao seu mais alto grau de cobiça.

no entanto os jesuítas não entesouravam moedas, tinham sim em seus templos ornamentos em ouro, prata e pedras preciosas. A Casa de Deus era merecedora disso.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

FORAM ERGUIDAS ESTÁTUAS EM HOMENAGEM AOS CONQUISTADORES

Na América , especialmente a espanhola, foram erguidas estátuas em homenagem aos "conquistadores" espanhóis.

Aqui, estátua de Pedro de Mendoza, em Buenos Ayres

sábado, 3 de julho de 2010

O ADELANTADO JUAN ORTIZ DE ZARADE

Juan Torres de Vera Y Aragon

Qual a descrição que sempre cosnta da ficha dos adelantados? COLONIZADOR E CONQUISTADOR ESPANHOL colonizador e conquistador- era um predicado imprecindível a um adelantado.

NO tempo Presente em muitas cidades latino americanas "conquistadas" por estes homens se erguem bustos em sua homenagem.
O contexto histórico da época previa: conquistar e colonizar a qualquer custo, por isso é raro encontrar um busto de um líder nativo, legítimo dono do território que foi subjugado. Quem quer ver alguma coisa, não restam señão que algumas ruínas e sítios arqueológicos.

Os ultimos dois adelantados não tinham ficha menos recheada de bravura, aos olhos do espanhóis: Juan Ortiz de Zárate foi o terceiro adelantado. Morreu , como quase todos os outros em 1576, apenas 55 anos.Foi sucedido por seu genro Juan Torres de Vera Y Aragon.


TEXTO EM ESPANHOL:

 Juan Ortiz de Zárate fue un conquistador y colonizador español, nacido en Orduña, hacia 1521 Juan Ortiz de Zárate fue nombrado adelantado del Río de la Plata por el virrey del Perú, el licenciado Lope García de Castro. Reemplazó al gobernador, con sede en Asunción, Francisco Ortiz de Vergara. Quiso confirmar su nombramiento ante el rey de España, por lo que delegó el mando en Felipe de Cáceres y viajó a la Península Ibérica. Retornó en 1569 y desempeñó el cargo hasta 1576, en que murió. Designó para que lo sucediera a quien se casara con su hija, Juana de Zárate, e interinamente a su sobrino, Diego Ortiz de Zárate y Mendieta. El elegido por Juana fue Juan Torres de Vera y Aragón.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

DIGAMOS QUE A VIDA DE AVENTURAS LHES DAVA ESTA IMAGEM

QUASE UM BICHO!

Alvar Nunes Cabeza de Vaca

ALVAR NUNES CABEZA DE VACA VOLTA A NAVEGAR




"Desta vez chega à America do Sul. Resolve ir até Assunção. convence os guaranis à guiá-lo até lá, saindo de Laguna, no atual Estado de Santa Catarina. Os indigenas o ajudaram, construindo embarcações, pois os guaranis eram ótimos navegadores. Chegando ao Iguaçú, ocultaram de Cabeza de Vaca a existência das Cataratas do Iguaçu. Pretendiam com isso livrar-se dele e do seu grupo de comandados. Cabeza de Vaca desconfiou e mandou um grupo à frente. Encontraram as Cataratas e salvaram-se da morte. Existe uma placa em sua homenagem na tríplice fronteira. "





Cabeza de Vaca regressou à Espanha em 1537 e conseguiu que se lhe outorgasse o governo do Rio da Prata. Para fazê-lo efetivo, iniciou em 1540 sua segunda viagem, que o levou a sul do continente americano. Após longa viagem por terra, partindo da Ilha de Santa Catarina, no Brasil, descobriu, em 1542, as Cataratas do Iguaçu. Também explorou o curso do Rio Paraguai e submeteu algumas tribos indígenas. Porém, logo entrou em conflito com os colonos espanhóis estabelecidos anteriormente que, chefiados por Irala, rejeitaram a autoridade do governador e seus projetos de organizar a colonização do território, esquecendo de perseguir os quiméricos tesouros de que falavam as lendas indígenas.




Os descontentes se sublevaram em 1544 (rebelião dos comuneros) e enviaram Cabeza de Vaca a Espanha acusado de abusos de poder na repreensão dos dissidentes (como o incêndio de Assunção em 1543). O Conselho das Índias lhe desterrou a Orán em 1545. Oito anos depois foi indultado e se estabeleceu em Sevilha como juiz.



comuneros= membros da comunidade espanhola já radicados na América -já não aceitavam as ordens que vinham do além-mar.

Era muito difícil um cargo de poder como a de um adelantado manter-se por muito tempo. Os espanhóis que já estavam radicados em Buenos Ayres e Assunção dominavam já o território, lutavam por ele, era vão o esforço da  Coroa Espanhola em mandar um homem de sua confiança para tomar conta, por isso estes homems sucumbiam ora por força  das intempéries ora pela oposição dos compatriotas já radicados nas Américas.

O ADELANTADO ALVAR NUNES CABEZA DE VACA

Alvar Nunes Cabeza de Vaca tem uma biografia cheia de aventuras.  A sua primeira viagem  à América foi deveras conturbada e valeu uns bons 8 anos de cativeiro entre os indios ananarivo na costa do Golfo do México.  O navio em que ele estava, da expedição de Panfilo de Naváez naufragou. Ele e mais tres companheiros se salvaram.



Sua primeira aventura nas "Índias", isto é, América, foi ao sul do que hoje são os Estados Unidos e o norte do México: alistado na expedição de Pánfilo de Narváez à Flórida (1527), foi um dos quatro únicos sobreviventes dos 300 homens que naufragaram frente às costas da Flórida que, durante oito anos, viveram entre os índios como comerciantes e curandeiros.



Em sua maior parte os náufragos morreram de sede ou pelos nativos. Cabeza de Vaca permaneceu cativo dos índios Ananarivo na costa do Golfo do México junto com os também náufragos Alonso del Castillo, Andrés Dorantes de Carranza e Estebanico, que foi o primeiro homem nascido na África a pisar territorio dos Estados Unidos da América, e ainda que seja descrito como negro, na realidade era berbere.



Por seus próprios meios conseguiram escapar e vivendo entre os índios como curandeiros e magos graças aos conhecimentos médicos de Cabeza de Vaca ganharam a confiança dos nativos e fizeram várias explorações em busca de uma rota para regressar à Nova Espanha pelo que hoje é o sudoeste de Estados Unidos e norte do México. Depois de perambular durante longo tempo pela extensa zona que hoje é a fronteira entre México e Estados Unidos, chegaram à zona do Rio Grande ou Rio Bravo. Seguindo o curso do rio encontraram tribos dedicadas à caça de bisonte com as quais conviveram. Finalmente, às margens do Rio Petatlán, restabeleceram o contato com um grupo de exploradores espanhóis em Sinaloa em 1536.



Durante aquela viagem recolheu as primeiras observações etnográficas sobre as populações indígenas do golfo do México escrevendo uma narração chamada Naufrágios, publicada em 1542 em Zamora e em 1555 em Valladolid, na qual descreve suas vivências e as de seus três companheiros que atravessaram a pé o sudoeste dos Estados Unidos e norte do México.



mapa da primeira expedição